Aleph: Os mistérios do bom guia. Representa a unidade, a unicidade, o princípio das coisas, o pai, o mundo como manifestação, o homem como unidade vivente completa em si mesma, o fundamento, a razão dos atos.

Os olhos de Uachet, <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/02/10/amon/">Ra</a> ou Horus, são citados em diversos mitos egípcios. Por exemplo, no duelo contra Seth, o deus do deserto e tempestades, Uachet foi esquartejado e depois reconstruídos por Hathor e <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/03/20/thot/">Thot</a>. Os olhos representam as fases da lua e o eclipse, o sol e a lua (Ra e Toth), símbolo da vida, ressurreição, cura e proteção.

“Os mistérios do bom guia. Representa a unidade, a unicidade, o princípio das coisas, o pai, o mundo como manifestação, o homem como unidade vivente completa em si mesma, o fundamento, a razão dos atos."


Os olhos de Uatchet, Ra ou Hórus, são citados em diversos mitos egípcios. Por exemplo, no duelo contra Seth, o deus do deserto e das tempestades, Uatchet foi esquartejado e depois reconstruído por Hathor e Thot. Os olhos representam as fases da lua e o eclipse, o sol e a lua (Ra e Thot), símbolo da vida, ressurreição, cura e proteção.

Temos nessa carta dois cubos: um no Plano Material, outro no Mental. O cubo representa a bagagem que todo indivíduo traz na sua essência: Dons, virtudes, memória genética e vidas passadas.

A figura principal desta carta é um jovem, filho de Faraó (Akhenaton, Setna ou Nefrekeptah), curioso em descobrir os segredos da vida. Ele se depara com vários objetos que o ajudam na jornada em que está prestes a embarcar. A “Jornada em Busca do Ser.
Na frente dele está um cubo, com a inscrição do pássaro Íbis, símbolo do deus Thot, o grande Mago Egípcio, deus da sabedoria, da magia, da ciência, do tempo, da astronomia e da escrita. O Tarot em si é considerado “O livro de Thot”.  Então, como a primeira carta do tarot, esta é a primeira página do “Livro de Thot”, que, de acordo com a mitologia egípcia, contém toda a sabedoria dos deuses. 
Sobre o cubo estão a moeda, a espada e o vaso, que juntos do bastão da mão do Mago, formam os quatro instrumentos que o menino vai ter que aprender a usar para poder se inserir dentro do seu universo, que para nós significa o ambiente determinado pelo momento histórico no qual vivemos. Esses quatro objetos estão relacionados com os quatro naipes do baralho e com os quatro objetos que aparecem ao redor do mesmo personagem no Arcano do Regresso (carta 22). 
Bastão espelhado: Naipe de Paus. É o primeiro instrumento que ele vai ter de aprender a utilizar para criar o reflexo da sua mente no mundo físico. Mostra a tarefa de criar estruturas básicas: estudos, sobrevivência, casa, estabilidade emocional. Com o Bastão Espelhado, o menino conquista o Cajado, símbolo da autonomia, que aparece na carta 22. 
Vaso: Naipe de Copas. Representa a tarefa do indivíduo de estabelecer papéis de acordo com seus dons para conquistar seu espaço dentro da sociedade. Com o vaso, ele atinge a Pele de Leopardo, símbolo da maioridade e do sacerdócio. 
Espada: Naipe de Espadas. Utilizando-se da Espada, o menino terá que descobrir como utilizar seus talentos para promover a evolução da humanidade, realizando assim sua função como indivíduo. Dominando o Crocodilo, que representa as forças de manutenção do já estabelecido, no Arcano do Regresso. 
Moeda: Naipe de Ouro. Através da Moeda, o Jovem terá de aprender a discernir o valor das suas capacidades e do conhecimento adquirido e saber canalizar o uso disso de acordo com seu sentido de vida para obter o crescimento e o saber, representado pela Chave da Sabedoria na figura do sacerdote da carta 22. 
Dentro do cubo Íbis, a ave sagrada representa Thot, o deus chamado o &#8220;Um&#8221;, que era autogerado e autoproduzido.  Representa a unicidade do Ser.

Beth: O símbolo do sonho. Representa a substância divina, o princípio plasmante, a mãe, a imaginação, a ciência oculta e manifestada, o passado e o futuro feito sob a imagem do presente. 

A Deusa <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/isis/">Ísis</a> invade o plano Espiritual com suas coroas. Na cabeça, a cobra é o símbolo da iniciação e proteção, as coroas simbolizam os tronos do Egito: O Alto, Médio e Baixo Egito. Simbolizando a necessidade de união da mente e do espírito.

Beth: O símbolo do sonho. Representa a substância divina, o princípio do plasma, a mãe, a imaginação, a ciência oculta e manifestada, o passado e o futuro feito sob a imagem do presente”.

A Deusa Ísis invade o plano Espiritual com suas coroas. Na cabeça, a cobra é o símbolo da iniciação e proteção, as coroas simbolizam os tronos do Egito: O Alto, Médio e Baixo Egito. Simbolizando a necessidade de união da mente e do espírito.

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<a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/14/coluna-de-djed/">Djed</a>, a coluna de Osíris e seu poder de reencarnação. A coluna colorida representa o renascimento. A coluna preta, a sombra, representa as vidas passadas. Nessa carta se repete o jogo entre a luz e a sombra, reiterando o poder da sacerdotisa de olhar dentro de sua sombra e trazer o que é especial para a luz, para a realidade.

Na mitologia, a Deusa <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/14/isis/">Ísis</a> era a Grande Mãe, a Sacerdotisa. Dotada do conhecimento e de poderes ocultos. Ao redor dela, a <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/14/coluna-de-djed/">Coluna de Djed</a> e sua sombra. A coluna do lado esquerdo da carta (passado) é a real, e a do lado direito (direito), a sua sombra. Ressaltando as faculdades da Deusa: a clarividência, com capacidade de ver o passado, o presente e o futuro. Em uma mão, ela segura um livro, símbolo da sabedoria humana. Na outra, a chave da vida, uma akh, símbolo do saber adquirido nessa vida.

GHIMEL: O dinamismo vivente. Representa a natureza divina, o organismo em função, a conjunção das forças que tendem ao mesmo fim, a matriz universal em seu trabalho criador, o Verbo em função.

A aura da Emperatriz <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/isis/">Ísis</a> invadindo o Plano Mental &#8211; &#8211; Em volta da cabeça da Imperatriz à 12 estrelas do zodíaco. As estrelas são símbolos de Sebec O Crocodilo (Aries), Ma´au o Gato (Touro), Atum com a Cora Dupla (Gêmeos), Mut a Leoa ou Papirus (Câncer), Tefnut a Leoa (Leão), Nut a Vaca (Virgem), Ma´at a Balança da Justiça (Libra), Khensu com uma Ankh (Escorpião), Mentu a águia (Sagitario), Thoth o Ibis (Capricórnio), Qeb o Ganso (Aquário) e Hathor como um Riacho (Peixes).

GHIMEL: “O dinamismo vivente. Representa a natureza divina, o organismo em função, a conjunção das forças que tendem ao mesmo fim, a matriz universal em seu trabalho criador, o Verbo em função”.

A aura da Imperatriz invadindo o Plano Mental &#8211; Em volta da cabeça da Imperatriz há as 12 estrelas do zodíaco. As estrelas são símbolos de Sebec: o Crocodilo (Áries); Ma´au, o Gato (Touro); Atum com a Cora Dupla (Gêmeos); Mut, a Leoa ou Papirus (Câncer); Tefnut, a Leoa (Leão); Nut, a Vaca (Virgem); Ma´at, a Balança da Justiça (Libra); Khensu com uma Ankh (Escorpião); Mentu, a águia (Sagitário); Thoth, o Ibis (Capricórnio); Qeb, o Ganso (Aquário) e Hathor como um Riacho (Peixes).

A lua crescente como símbolo da criatividade, da criação e da elaboração mental.

A Imperatriz está sentada em um trono coberto com uma toalha xadrez modelado como tecelagem de tapetes. A arte da tecelagem era ensinada para as mulheres por Isis em sua forma de Mãe-Deusa. Então, a Imperatriz é associada à fertilidade e à organização da civilização da deusa Ísis.  Nas mãos da deusa, o bastão representando o poder sobre o corpo e a matéria. Pairando na frente dela, Nekhebet, a guardiã do rei e também protetora das mulheres durante o parto. Associada com a fertilidade do Nilo, mulher de Hapi, o Rei do Nilo, que representava a água do rio, enquanto Osíris era a força da fertilização. Nekhebet era a Deusa do Egito Alto e era companheira de Wadjet, a Cobra Deusa do Egito Baixo.  Coletivamente, elas simbolizam a união do Egito e o poder de diplomacia da Imperatriz. Ela é a mente, a conexão entre o material e o espiritual.

Daleth: Princípio da unidade materializada, a vontade, a autoridade e o poder. 

<a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/14/osiris/">Osíris</a> invade este plano com sua Coroa &#8211; que representa o Baixo Egito. É também o símbolo da individualidade. Tudo aqui representa o indivíduo.

Daleth: Princípio da unidade materializada, a vontade, a autoridade e o poder

Osíris invade este plano com sua Coroa, que representa o Baixo Egito. É também o símbolo da individualidade. Tudo aqui representa o indivíduo.

Dentro da chapa, um hieróglifo, que significa habitar, residir, e em cima, um cetro, Uas, que simboliza força, poder e governança, ambos reiterando o significado do Imperador, de poder sobre si próprio, sobre as pessoas e sobre o ambiente ao seu redor.

Esta carta retrata <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/14/osiris/">Osíris</a> em sua fase de Faraó. Como um grande governante, Osíris promoveu a transformação de um povo nômade, que vivia da coleta e do canibalismo, para um povo civilizado, construindo cidades, definindo leis e utilizando agricultura e pecuária. Osíris está sentado em seu trono, um cubo, símbolo da individualidade. Dentro do cubo, duas espadas, que simbolizam a missão, a determinação. Ainda dentro do cubo, encontramos a estatueta de um gato, símbolo da Bastet, a deusa da fertilidade, da família, do prazer, da dança e da música. Ele tem nas mãos o bastão, símbolo do poder sobre a matéria.

He: O mistério do fogo vivente que só se infunde e difunde. A luz divina, a luz que vivifica, a religião universal, a iniciação nos ritos sagrados. 

O Deus Chacal, <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/14/anubis/">Anúbis</a>, chega neste plano com suas orelhas. Ele é o deus que realiza a mumificação, o embalsamador. Representa o feitor, o realizador, o arquiteto. Acima dele um hieróglifo que significa força.

He: O mistério do fogo vivente que só se infunde e difunde. A luz divina, a luz que vivifica, a religião universal, a iniciação nos ritos sagrados

O Deus Chacal, Anúbis, chega neste plano com suas orelhas. Ele é o deus que realiza a mumificação, o embalsamador. Representa o feitor, o realizador, o arquiteto. Acima dele, um hieróglifo que significa força.

Dois Pratos equilibrados da Balança do julgamento de <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/14/osiris/">Osíris</a>. Ela significa o equilíbrio do poder e das possibilidades. Não adianta você só querer uma coisa. Também tem que poder fazer. A ação só acontece no equilíbrio.

O Deus <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/14/anubis/">Anúbis</a>, representado com o corpo de homem e a cabeça de chacal ou cachorro, considerado a divindade mais importante de Amenti, do mundo subterrâneo, o Acusador das Almas no juízo de Osíris. Denominado o Embalsamador, ele é quem mumificou Osíris. Sua origem nos mitos é ambígua. Às vezes, ele é visto como filho adúltero de Osíris com Nefth, ou filho de Nefth e Set. Outras vezes, ele é visto como o quarto filho de Rá, sendo designada a ele a tarefa da Criação.
Sacerdotes vestidos de Anúbis eram os trabalhadores do templo e realizavam as cerimônias funerárias, como a cerimônia da abertura da boca, ritual que capacita o morto a respirar, beber e comer no mundo dos mortos. Anúbis também liberta Ba, a alma do morto, do corpo, que pode então se unir a outra parte da alma, Ka, que representa a força vital, e juntas formam a Ahk, a forma mais espiritual e imortal da alma. 
Anúbis é aquele que faz a conexão entre os planos material, mental e espiritual. Ele tem o poder para criar, concretizar, trazer para a realidade o que era da imaginação.

"A Indecisão no ato de escolher entre dois caminhos."
Vau: O mistério da causa operante que atua em determinado ser. O princípio do Verbo como causa eficiente, o conhecimento do Bem e do Mal, a Lei Natural, o vício e a virtude como elementos da ação transcendente.


A Deusa <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/28/neith/">Neith,</a> deusa da guerra, portando um arco e uma flecha. Considerada deusa da criação, foi a primeira procriadora, concebeu o mundo e diversos deuses desde Rá a seu inimigo Apofis. Protetora dos caixões e dos vasos de vísceras. Em alguns mitos, <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/28/neith/">Neith</a> aparece como conselheira, como por exemplo, no mito onde o Conselho de deuses escolheu quem iria assumir o trono de <a href="https://tarotdoorplus.com/wp-admin/post-new.php?post_type=cartas">Osíris</a> na Terra, <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/28/neith/">Neith</a> aconselhou que Hórus assumisse o trono de seu pai, que era seu por direito, e que a corte concedesse em consolo para Seth algumas deusas menores para flertar com ele. Esta decisão não foi aceita por Seth, o Deus do Caos. E os dois deuses prosseguiram a guerrilhar pelo trono. No fim, o trono foi herdado por Hórus, como previsto pela deusa, porém, Seth ganhou um cargo honrável de protetor da barca solar do deus Rá. A indecisão fala da busca de soluções através do estudo das possibilidades, que o Arcano da Indecisão aponta na vida do consulente. A deusa <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/28/neith/">Neith</a> aponta para o futuro, o símbolo da conexão entre o que a pessoa deseja e a possibilidade da realização. Simboliza o envolvimento, a força que move a criação.

Vau: O mistério da causa operante que atua em determinado ser. O princípio do Verbo como causa eficiente, o conhecimento do Bem e do Mal, a Lei Natural, o vício e a virtude como elementos da ação transcendente.

A Deusa Neith, deusa da guerra, portando um arco e uma flecha. Considerada deusa da criação, foi a primeira procriadora, concebeu o mundo e diversos deuses, desde Rá até seu inimigo Apófis. Protetora dos caixões e dos vasos de vísceras.
Em alguns mitos, Neith aparece como conselheira, como por exemplo, no mito onde o Conselho de deuses escolheu quem iria assumir o trono de Osíris na Terra. Neith aconselhou que Hórus assumisse o trono de seu pai, que era seu por direito, e que a corte concedesse em consolo para Seth algumas deusas menores para flertar com ele. Essa decisão não foi aceita por Seth, o Deus do Caos. E os dois deuses prosseguiram a guerrilhar pelo trono. No fim, o trono foi herdado por Hórus, como previsto pela deusa, porém, Seth ganhou um cargo honrável de protetor da barca solar do deus Rá. 
Arcano da Indecisão fala da busca de soluções através do estudo das possibilidades.

Um menino com os pés no ápice de uma pirâmide. Os egípcios construíram as pirâmides com o objetivo de captar e transmitir energia, era a “máquina” que transfere a alma (o Bá) do Rei falecido para o mundo dos deuses e seu Ka (força vital associada com o corpo) para o submundo. Cabia aos mortais fazer oferendas para manter o falecido vivo até que ele completasse a jornada pelo submundo e sobrevivessem do julgamento de <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/14/osiris/">Osíris</a>, se transformando na Akh (o ser iluminado, eterno). Os lados inclinados da pirâmide eram como os raios de sol ou a escada que levava o espírito ao céu. Os cruzamentos de linhas formavam captadores de energia, concentrando-a na pirâmide e, através da pirâmide invertida, emanar força para a terra, como se ela fosse capaz de fertilizar o solo.

O rapaz está com os pés no passado e com os braços cruzados, numa atitude de meditação, de repouso, de não agir. Sua cabeça está voltada para o lado esquerdo, olhando para o futuro. Do lado dele, duas mulheres &#8211; uma representando a mãe e a outra, a noiva &#8211; ele está na passagem da família constituída para a constituição de sua própria família, o casamento.
Esta cena mostra a passagem da adolescência para a idade adulta e, por isso, a deusa <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/28/neith/">Neith</a> aponta à mulher jovem, ela é o símbolo do livre-arbítrio, do homem poder escolher o seu caminho. O que está determinado no Homem não são os fatos que vão acontecer no seu caminho, mas sim os seus dons.

Zhain: O mistério da Luz Astral como emanação luminosa e incandescente. O princípio da causa final, o espírito feito matéria, a causa operante como causa que opera, a razão do propósito e o poder que permite realizá-lo.

O disco solar alado, cobrindo a carruagem, invade o Plano Mental. Este disco era uma das formas do deus Hórus no mito da cidade de Edfu. Hórus assumia a forma de disco solar alado durante as batalhas contra os inimigos do reinado, nessa forma ele podia perseguir o inimigo aonde quer que ele fosse, sendo sempre vitorioso. Com isso, esse amuleto era usado como proteção. No Tarot, ele simboliza que a pessoa vai conquistar a integração que faltava para promover a transformação que a impedia de se realizar.

O disco solar alado cobrindo a carruagem invade o Plano Mental. O disco solar alado era uma das formas do deus Hórus no mito da cidade de Edfu. Hórus assumia a forma de disco solar alado durante as batalhas contra os inimigos do reinado, pois, nessa forma ele podia perseguir o inimigo aonde quer que ele fosse, sendo sempre vitorioso. Com isso, esse amuleto era usado como proteção. No Tarot, ele simboliza que a pessoa vai conquistar a integração que faltava para promover a transformação que a impedia de se realizar.

As duas esfinges que protegiam a entrada dos templos representam o Sol Nascente. Uma negra e uma branca, olhando para os dois lados: o passado e o futuro, significando a percepção do sentido da evolução.

As rodas da Biga, que passam para este plano, são o símbolo da ação e da realização do Hierarca, no movimento que conquista um objetivo. <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/osiris/">Osíris</a> dentro do carro representa as quatro primeiras cartas do Tarot. Ele tem na mão o bastão do poder, que é uma coluna com uma pirâmide na ponta. É o símbolo do poder sobre a sua própria alma. No lado direito, a espada, que simboliza a missão. As potencialidades determinam a função do homem perante a sociedade.

Heth: O mistério do Plasma Mater em cujo seio dorme a vida. O princípio da existência elementar, a repartição em igualdade, a consciência como manancial do conhecimento.

A coroa dos chifres de vaca rodeando o sol com as penas de avestruz eram usadas pelas rainhas da 18ª dinastia. Essa dinastia foi marcada por poderosas Rainhas como Hatchepsut, uma grande rainha que reinou sozinha após a morte de seu pai, concentrando seu reinado em política doméstica e em comércio exterior ao invés de força militar; e Nefertiti, que junto a seu marido, promoveu uma revolução religiosa. Esta coroa é um símbolo da Hator, a deusa protetora das mulheres, deusa da música, da dança e da cerveja. Representando a Força feminina e a Tarefa cármica: obrigação de cumprir sua missão de Ser Si Mesmo

©Iglesias Janeiro
A coroa dos chifres de vaca rodeando o sol com as penas de avestruz eram usadas pelas rainhas da 18ª dinastia. Essa dinastia foi marcada por poderosas Rainhas como Hatshepsut, uma grande rainha que reinou sozinha após a morte de seu pai, concentrando seu reinado em política doméstica e em comércio exterior ao invés deforça militar; e Nefertiti, que junto a seu marido, promoveu uma revolução religiosa. Esta coroa é um símbolo da Hator, a deusa protetora das mulheres, deusa da música, da dança e da cerveja. Representando a Força feminina e a Tarefa cármica: obrigação de cumprir sua missão de Ser Si Mesmo.

A colina primordial simbolizada pelos três degraus &#8211; a origem do universo &#8211; os mundos: Mundo dos Mortos, dos Homens e dos Deuses &#8211; Corpo, Mente, Espírito. A serpente Ouroboros ao redor do círculo solar representando a eternidade e o poder do sol. A ordem do cosmos, da natureza.

<a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/05/05/maat/">Maat,</a> deusa da verdade e da justiça, sentada numa posição própria sobre os degraus da Colina Primordial. Filha de Rá, irmã e esposa de Thoth, nasceu das águas primordiais. Seu dever era prevenir o mundo de voltar ao estado de caos. Os degraus também são símbolos desse momento de criação, o monte primordial.
Maat é o símbolo da verdade e da justiça. O poder do Faraó e dos Juízes era concebido por Maat, pois eles defendiam seus princípios e mantinham a ordem. Até o Faraó “monoteísta” <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/01/13/akhenaton/">Akhenaton</a>
manteve Maat em sua doutrina. Ela tem nas mãos a balança e a espada, objetos encontrados no “Livro dos Mortos”, assim como a pena de avestruz. Os Livros dos Mortos eram inscrições postas nos túmulos instruindo o morto em sua jornada pelo submundo 
Após a morte, o espírito iria para o submundo e lá seu coração (representado a consciência) era posto em uma balança, onde seu peso era comparado com o peso de uma pena de avestruz. Se a pessoa tivesse vivido uma vida honesta, livre de crimes ou mentiras, seu coração seria tão leve quanto a pena de Maat, e então o indivíduo seria absorvido, se juntando aos outros deuses. Os culpados eram devorados pelo devorador de almas, Ammit.
No tarot, a balança simboliza a Justiça, o poder da pessoa promover a realização dos seus dons. Mostra que a pessoa está centrada naquilo que ela quer fazer, pois, quando você realiza os seus dons, você será gratificado. A balança pesa o poder e a prosperidade. Já a espada é o símbolo da missão, da sua função, o Carma como o dever de desenvolver os dons. Os dons são as espadas que você usará para cumprir sua missão de manter a ordem e promover a evolução do universo e da sociedade.

Teth: O mistério do insondável. O princípio do amor como ato puro, o elemento de conservação e renovação, o gênio protetor, a prudência, a iniciação nos arcanos da vida superior.

<a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/05/12/aton/">Aton</a>, o deus que traz a energia vital, o Deus único de <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/01/13/akhenaton/">Akenaton</a>. Os raios sobem para o sol e não são projetados por ele, como se o Eremita estivesse promovendo a luz.

Aton, o deus que traz a energia vital, o Deus único de Akhenaton. Os raios sobem para o sol e não são projetados por ele, como se o Eremita estivesse promovendo a luz.

O Sol, coberto pela tempestade de areia, simboliza a sabedoria oculta no desconhecido.

O sábio tem nas mãos o cajado e a lamparina. O Sol invade o Plano Espiritual e os seus raios vêm de baixo para cima, dando o sentido de que é o Eremita que está trazendo a luz. A lamparina, a luz, é o símbolo da descoberta, da essência, da revelação. O escuro do manto representa o passado, o inconsciente, o oculto. O Eremita está gerando essa luz das profundezas da sua Alma. Ele leva a luz para o futuro. O cajado é a base, a estrutura. A palmeira atrás dele, no lado do passado, indica que ele está deixando o deserto, saindo do isolamento.

Iod: O mistério da Lei da compensação. O Verbo plasmado, a ordem e a necessidade de sua existência, a periodicidade, o carma, causa e efeito, a roda da vida nas suas infinitas rondas. 

A <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/05/12/esfinge/">Esfinge</a>, significa a necessidade da evolução, é o símbolo do humano perfeito. Leão com cabeça humana e, às vezes, asas de falcão; esta aparenta ser uma mistura da mitologia egípcia e da grega. A cabeça de <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/14/osiris/">Osíris</a>, com barba e cara azul, e as asas das esfinges gregas. Osíris representando o poder do faraó conquistado pela sua sabedoria. Ele transformou os egípcios de um povo selvagem a um povo civilizado. A inteligência ganha da força física dos animais. A esfinge também é encontrada na mitologia grega como no mito da Esfinge de Édipos, que aterrorizou os cidadãos de Tebas com sua pegadinha: “Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três?”. Devorando todos que errassem a pergunta. &#8212; Até que Édipo respondeu certo. “O Homem, que engatinha de quatro na infância, anda de dois pés quando cultiva e apoia em sua muleta na velhice”. Ao ouvir a resposta correta, a Esfinge se suicidou, deixando os cidadãos de Tebas em paz. No Tarot, a esfinge pode ser vista como um símbolo da grande mãe, no seu aspecto mais exigente. A esfinge contempla o sol nascente referindo-se à esperança de que, no fim do processo representado por essa carta, o consulente irá resolver suas próprias charadas.

Iod: O mistério da Lei da compensação. O Verbo plasmado, a ordem e a necessidade de sua existência, a periodicidade, o carma, causa e efeito, a roda da vida nas suas infinitas rondas.

A Esfinge significa a necessidade da evolução, é o símbolo do humano perfeito. Leão com cabeça humana e, às vezes, asas de falcão; esta aparenta ser uma mistura da mitologia egípcia e da grega. A cabeça de Osíris, com barba e cara azul, e as asas das esfinges gregas. Osíris representando o poder do faraó conquistado pela sua sabedoria. Ele transformou os egípcios de um povo selvagem em um povo civilizado. A inteligência ganha da força física dos animais.
A esfinge também é encontrada na mitologia grega como no mito da Esfinge de Édipos, que aterrorizou os cidadãos de Tebas com sua pegadinha: “Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à tarde tem três?”. Devorando todos que erraram a pergunta. Até que Édipo respondeu certo: “O Homem, que engatinha de quatro na infância, anda de dois pés quando cultiva e apoia em sua muleta na velhice”. Ao ouvir a resposta correta, a Esfinge se suicidou, deixando os cidadãos de Tebas em paz.
No Tarot, a esfinge pode ser vista como um símbolo da grande mãe, no seu aspecto mais exigente. A esfinge contempla o sol nascente referindo-se à esperança de que, no fim do processo representado por esta carta, o consulente irá resolver suas próprias charadas.

Duas cobras: uma para a direita e outra para a esquerda. Quando a cobra está sobre o ovo significa que a pessoa está entrando no processo de iniciação. Quando o ovo está na cabeça da cobra significa que a pessoa já está iniciada. Uraeus, Cobra associada com rei, reinado e soberania. Representa o olho de fogo de Rá e a Deusa <a href="https://mitologiaegipcia.wordpress.com/2016/04/14/uadjit/">Uadjit</a> Cobra usada na decoração do cocar dos Faraós ou Rainhas, pois acreditavam que a cobra iria soltar fogo nos inimigos do reino.

A roda simboliza a própria vida. De um lado, o Deus Ammut, uma figura do submundo, o comedor de almas. Do outro lado, o Deus <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/13/olho-de-horus/">Hórus</a>, Deus Sol, símbolo da vida e do renascimento. Então, o que vemos é uma luta entre a vida e a morte. O que impede que ele evolua é o bruto, a matéria que ainda não se desenvolveu.
Esta carta mostra toda a luta pela evolução e pela sobrevivência &#8211; as cobras, a roda, o Deus Ammut.

Khaph: Mistério da força operante. O princípio hermafrodita da matriz cosmogônica, o esforço do animo, os atos reflexos, o poder moral, o que há de superior no homem.

A pirâmide superior azul, a pirâmide que capta a energia do Cosmos. Representando o poder de imantar as conexões necessárias para o desenvolvimento do karma.

Khaph: Mistério da força operante. O princípio hermafrodita da matriz cosmogônica, o esforço do ânimo, os atos reflexos, o poder moral, o que há de superior no homem.

A pirâmide superior azul, a pirâmide que capta a energia do Cosmos, representando o poder de imantar as conexões necessárias para o desenvolvimento do carma.

Uma cobra com pernas, o dragão egípcio, ela simboliza o inimigo do deus Sol, Apep ou Sito, simbolizando a onipresença dos impedimentos e dificuldades a serem superadas. Os obstáculos são parte da vida, mas, com jeitinho, força e persistência conseguimos dominá-los e, quem sabe, até  usá-los a nosso favor.

Nefertiti domina o leão. Ele simboliza os dons e faz parte do trabalho do Naipe de Copas, representado pelo vaso, dizendo da conquista de um espaço dentro da sociedade para o exercício do seu Ser. O leão também significa o instinto selvagem de fúria, no mito onde a Deusa Hathor se transformou em uma leoa para se vingar da humanidade, que caçoava de seu pai, o <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/02/10/amon/">Rá</a>. Mesmo após seu pai já ter sido vingado, a leoa não conseguiu conter sua fúria e continuou o massacre até ser dopada pelos deuses com cerveja tingida por uma fruta vermelha para aparentar sangue. Nesta carta, a leoa está sendo dominada pela Rainha.

Lamed: O mistério da decolagem no vôo. O princípio do movimento expansivo, a consumação do sacrifício voluntário, o altruísmo como força criadora, o desejo de servir, a devoção. 

Uma mandala prendendo o pé do herege. Mostra o anseio de desenvolvimento, e de passar a seguir melhor o ideal do seu próprio ser.

Lamed: O mistério da decolagem no voo. O princípio do movimento expansivo, a consumação do sacrifício voluntário, o altruísmo como força criadora, o desejo de servir, a devoção. 

Uma mandala prendendo o pé do herege. Mostra o anseio de desenvolvimento e de passar a seguir melhor o ideal do seu próprio ser.

O hieróglifo com valor sonoro MS, significa nascido ou “nascido de”.

As colunas de <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/coluna-de-djed/">Djed</a> iluminadas pelas sete fases do processo alquímico do homem em analogia à fotossíntese. As bases das colunas são de chumbo e o topo de ouro, entre eles, sete divisões mostrando os ciclos de transmutação da energia solar: o vermelho inferior, os raios infravermelhos; no centro, o verde representando a clorofila e, no final, novamente o vermelho, símbolo da hemoglobina, ressaltando o significado do término de uma etapa da Tarefa Cármica. Entre as colunas, um herege realizando o Ritual da Reversão das Ideias, rito utilizado para corrigir os valores dos que infringem as leis, ressaltando o significado do Arcano de mudança de objetivos e a necessidade de se centrar melhor na sua missão.

Mem: Mistério da água primordial. Representa o princípio de concepção, plasmação, renovação, renascimento, pelo que se transmutam uns elementos em outros e o homem se prolonga em suas obras.

Encontra-se a Flor de Lis &#8211; que representa uma flor completa, pois ela tem o feminino e o masculino. Ela se polariza. É uma carta que mostra níveis de evolução vegetal: todos os símbolos que aparecem nessa carta são símbolos da vida &#8211; o trigo, os lírios, a flor de lótus ou lis.

Mem: Mistério da água primordial. Representa o princípio de concepção, plasmação, renovação, renascimento, pelo que se transmutam uns elementos em outros e o homem se prolonga em suas obras. 

Encontra-se a Flor de Lis &#8211; que representa uma flor completa, pois ela tem o feminino e o masculino. Ela se polariza. É uma carta que mostra níveis de evolução vegetal: todos os símbolos que aparecem nesta carta são símbolos da vida &#8211; o trigo, os lírios, a flor de lótus ou lis.

Trigo, símbolo da vida. O trigo nasceu do local onde estava a múmia de <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/osiris/">Osíris</a>, e Ísis fecundou-se com ele gerando novamente o próprio Osíris, ressaltando o significado de mudanças e retomada de elementos importantes esquecidos no passado.

O trigo caído no chão está verde &#8211; e o trigo do Plano Material está maduro &#8211; como se o que ele está colhendo fosse um alimento para o futuro.
O trigo era um dos símbolos de <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/osiris/">Osíris</a>, deus Egípcio da ressurreição. Quem, em mitos, foi diversas vezes assassinado pelo deus do Caos, Seth, para ser ressuscitado por sua mulher, <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/isis/">Isis</a> com a ajuda de <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/anubis/">Anúbis</a>, o embalsamador, e <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/03/20/thot/">Thot</a>, o mago. 
A flor de lótus também era considerada o símbolo do renascimento, pois todas as manhãs ela emergia das águas do Nilo e imergia novamente ao anoitecer. Juntos, os símbolos ressaltam o renascimento ilustrado pela carta 13. O fim representa um novo início.

Nun: O mistério da Idéias e o Verbo. O princípio do Divino Andrógino, a emanação primária que se infunde e difunde através da luz e do calor, a afinidade dos opostos, a reversibilidade dos elementos, a misericórdia no seu trabalho de dar as coisas a justa proporção. 

O sol com doze raios significando as Vias do Saber. Simbolizando a busca da diversidade em nossas vidas.

Nun: O mistério das Ideias e o Verbo. O princípio do Divino Andrógino, a emanação primária que se infunde e difunde através da luz e do calor, a afinidade dos opostos, a reversibilidade dos elementos, a misericórdia no seu trabalho de dar as coisas a justa proporção.

O sol com doze raios significando as vias do Saber, simbolizando a busca da diversidade em nossas vidas.

Três flores de lótus e, no meio, a cobra que está subindo o caule. Sempre que aparecem os lírios eles significam a vida. A cobra é o símbolo da evolução da proteção (o olho <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/uadjit/">Uadjt</a>). Mostra o equilíbrio através da evolução.

Deusa <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/11/06/nuit/">Nuit</a> &#8211; Deusa do movimento Celeste. Às vezes, é vista como uma vaca ou como uma mulher com o corpo estrelado. Está vestida com um manto azul e amarelo &#8211; mostrando a noite e o dia. Na mitologia, todo dia Nuit dava à luz ao sol e o devorava ao anoitecer. Durante o equinócio da primavera e do outono, o sol se levanta e se punha nos pés e na mão da grande deusa. Ela é quem aciona o movimento dos céus e das águas. 
Os vasos em suas mãos quase invadem o Plano Espiritual. Eles são típicos desta deusa, que também era considerada &#8220;Senhora do Sicômoro.&#8221; Ela era retratada na árvore de Sicômoro despejando água purificadora sobre as almas.

Samekh: O símbolo do mistério da luz astral em circulação. O princípio da vontade individual, o atrativo do mistério, o fogo criador, o destino como causa eficiente.

A cabeça e a coroa invadem este plano. Onde se encontram as plumas de avestruz, símbolos da deusa <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/05/05/maat/">Maat</a> representando a Justiça e a Verdade. Também vemos na coroa os chifres de bode e veado, e sobre os chifres as duas cobras, com o ovo na cabeça que simbolizam o grau elevado de iniciação do Deus.

Samekh: O símbolo do mistério da luz astral em circulação. O princípio da vontade individual, o atrativo do mistério, o fogo criador, o destino como causa eficiente. 

A cabeça e a coroa invadem este plano, onde se encontram as plumas de avestruz, símbolo da deusa Maat, representando a Justiça e a Verdade. Também vemos na coroa os chifres de bode e de veado e sobre os chifres, as duas cobras com o ovo na cabeça, que simbolizam o grau elevado de iniciação de Deus.

Neste plano, uma pirâmide, que representa a força  da terra, e um buraco negro representando o impulso da evolução. Significa o impulso da transformação gerado pelas carências do universo. Ou seja, no passado você já sentia falta de se realizar.
Na escrita Egípcia, a figura representa o hieróglifo que significa “dar”.

No plano mental, temos o Deus Khnum, homem com cabeça de carneiro, deus criador que, em sua oleira, modelou o ovo de onde o sol nasceu e também as primeiras crianças. Ele possuía todas as forças que compõem o mundo: <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/02/10/amon/">Ra</a>, o Sol, Shu o ar, <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/osiris/">Osíris</a> o submundo; e Geb, a terra. Em mitos anteriores, Khnum era considerado o deus das Cataratas do Rio Nilo, líder de sua própria Tríade de Deuses que representavam as diversas regiões do rio. 
Um mito interessante contado por Ptolomeu é o “O Mito da Seca de Sete Anos”, que dizia que houve um período de 7 anos em que as Cheias do Nilo foram insuficientes para irrigar as lavouras na beira do Rio. À procura de uma solução, o Faraó decidiu visitar o Deus do Nilo, Khnum. Khnum era o “porteiro”, que abria o portão permitindo a cheia das águas. O Faraó foi à ilha de Elefantina e fez uma cerimônia de sacrifício dedicada ao Deus. Khnum apareceu para o Faraó e reclamou que ninguém cuidou de seu santuário, mesmo tendo tantas pedras disponíveis na vizinhança para serem usadas na construção. O Faraó prometeu corrigir seu erro. Desse dia a diante, o Faraó passou a cuidar do santuário e as enchentes voltaram a ser fartas ao longo do Nilo.
Com isso, a carta 15 diz que você vem de um período de muita insatisfação ou de muita energia acumulada. Agora já deu, é hora de tomar uma atitude, é hora de expressar seus sentimentos e usar suas emoções e frustrações como motivação. O cajado na mão esquerda representa o poder, a hierarquia, o desejo de ter poder sobre sua própria vida e universo, e ter poder de criação dos dons.
A cobra da mão direita representa a Deusa Uadjit, deusa protetora do baixo Egito. Em mitos egípcios, a naja Uadjit muitas vezes aparecia protegendo o rei de seus inimigos. Ela simboliza a força para punição e luta pela justiça

Ain: O mistério da severa vigilância. O princípio do inescrutável, do temporal, da morte com causa determinante da evolução dos seres e das coisas. 

O raio pode ser associado com o deus Seth, vilão dos mitos egípcios. Ele representa o caos, as tempestades, a escuridão.

Ain: O mistério da severa vigilância. O princípio do inescrutável, do temporal, da morte com causa determinante da evolução dos seres e das coisas. ©Iglesias Janeiro

O raio pode ser associado com o deus Seth, vilão dos mitos egípcios. Ele representa o caos, as tempestades, a escuridão.

Na base da coluna, duas cobras; dentro da base, três instrumentos, que eram colocados na mão do morto para que ele construísse sua casa na outra vida, mostrando que o crescimento está impedido pela coluna.

Os Obeliscos eram torres erguidas no Egito para a adoração do Deus Sol. Sua ponta lutando contra seus inimigos, como nuvens e raios. Era também símbolo de proteção do império e reverência aos seus governantes.
A longa base do Obelisco era feita de granito e o topo era uma pirâmide com a ponta de ouro. Os lados eram esculpidos com hieróglifos, nomes e mitos de deuses egípcios e faraós. Estas inscrições dos Obeliscos ajudaram os estudiosos contemporâneos a decifrar os hieróglifos.
A destruição do Obelisco ou de estruturas construídas por dinastias anteriores pode ser indicativo do fim de um império e o começo de um novo, o fim de um governo e do seu mandato.
No tarot, o raio quebrando o Obelisco mostra que para passar de fase são necessárias as rupturas, se elas não forem espontâneas, ocorrerão situações que, sincronicamente, irão provocar essas quebras.

Phe: Símbolo da respiração cosmogônica. O princípio do verbo no ato, a imortalidade da existência, a força criadora da fé.

A estrela Sirius, da constelação do Cão Maior, conhecida como Sothis. Após um período de 7 meses de ausência, Sothis se tornava visível no céu egípcio anunciando a inundação do Nilo, que traria fertilidade e prosperidade às terras alongo do rio. Esta constelação era representada por uma trio de deuses Sothis (Sirus), Orion, e Sopedu. Trio que consequentemente se transformou em <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/isis/">Isis</a> (Sothis), Orion (<a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/osiris/">Osiris</a>) e Horus. Mitos diziam que, esses deuses passavam pelo submundo (duat), durante o período de 70 dias em que a constelação não era visível no céu.

Phe: Símbolo da respiração cosmogônica. O princípio do verbo no ato, a imortalidade da existência, a força criadora da fé

A estrela Sirius, da constelação do Cão Maior, conhecida como Sothis. Após um período de sete meses de ausência, Sothis se tornava visível no céu egípcio, anunciando a inundação do Nilo, que traria fertilidade e prosperidade às terras ao longo do rio.
Essa constelação era representada por um trio de deuses Sothis (Sirius), Orion, e Sopedu. Trio que, consequentemente, se transformou em Isis (Sothis), Orion (Osíris) e Horus. Mitos diziam que esses deuses passavam pelo submundo (duat) durante o período de 70 dias em que a constelação não era visível no céu.

Duas Pirâmides &#8211; O ciclo das águas &#8211; Momento em que o rio está cheio e, para se plantar, é preciso esperar a água da enchente escoar e, assim, poder aproveitar a humus trazida pelo rio. A pirâmide superior clara cheia de energia para fertilizar posteriormente através da pirâmide negra subterrânea, que no Arcano do Crepúsculo vai estar iluminada.

A Deusa <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/11/06/nuit/">Nuit</a> jogando água ou óleo como oferenda à terra e às águas, representando o ciclo das águas, a ação do tempo e os limites que as leis da natureza impõe na nossa vida.

Tzade: Símbolo do mistério do poder serpentino. O princípio da força do magnetismo, o clamor que inquire, a emanação que fascina, o poder do encantamento.

A lua minguante, como símbolo de introspecção, de resgate de conteúdos do inconsciente. A lua era símbolo do deus <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/03/20/thot/">Thot</a>, deus da sabedoria, escrita, matemática, magia&#8230; Os pedaços da lua são corresponde a fração da matemática. Um pedaço de um inteiro, você vem iluminando um pedaço do seu ser.

Tzade: Símbolo do mistério do poder serpentino. O princípio da força do magnetismo, o clamor que inquire, a emanação que fascina, o poder do encantamento. 

A lua minguante, como símbolo de introspecção, de resgate de conteúdo do inconsciente. A lua era símbolo do deus Thot, deus da sabedoria, escrita, matemática, magia&#8230; Os pedaços da lua são correspondentes à fração da matemática. Um pedaço de um inteiro, você vem iluminando um pedaço do seu ser.

Uma pirâmide emanando energia para o solo. Dentro dela, o escorpião, que representa o resgate do passado, da história. A pirâmide clara significa que o passado está iluminando o presente &#8211; trazendo dados, autoconhecimento. Na mitologia egípcia, o escorpião é representado pela deusa Serket, deusa protetora dos jarros canópicos contendo os intestinos, e também padroeira dos médicos-magos dedicados a picadas venenosas.
O contraponto da luz e das sombras, a Deusa escorpião, que virou símbolo da cura de picada de bichos peçonhentos, tudo demonstra uma tentativa de dominar o medo de enfrentar os próprios fantasmas. É um ótimo período para trabalhos com o inconsciente. Regressão. Saber ler as profundezas da Alma.

Uma pirâmide e sua sombra, um cachorro e a sua sombra &#8211; sob a luz da lua e do sol &#8211; representam o momento da passagem do dia para a noite.
Essas sombras representam as imagens do Eu e as várias realidades que elas estão inseridas. É como se a pirâmide significasse a realidade, sua sombra, as várias leituras, como também as visões do passado, presente e projeções do futuro.
Na mitologia egípcia, o chacal era o símbolo de Deus <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/04/14/anubis/">Anúbis</a>, Patrono da mumificação e do embalsamamento. O guia dos mortos no submundo. Deus dos mortos. Quem faz a conexão entre o visível e o invisível.
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Quoph: O mistério do cordão nodoso. O princípio do fogo criador, a nutrição da natureza, a sucessão dos atos, a força misteriosa que é o clamor, dor e glória simultaneamente. 

O Sol da Manhã, Aton, o Deus do arco solar. Deus supremo para o casal real <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/01/13/akhenaton/">Akhenaton</a> e Nefertite, seus raios trazem vida para os iluminados. Significando a fertilidade, o crescimento a união.

O Sol da Manhã, Aton, o Deus do arco solar, Deus supremo para o casal real Akhenaton e Nefertiti, seus raios trazem vida para os iluminados, significando a fertilidade, o crescimento, a união.

Lírios &#8211; símbolo da vida, do renascimento.

O casal <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/01/13/akhenaton/">Akhenaton</a> e Nefertiti &#8211; símbolo da cooperação e da fertilidade &#8211; são recém-casados. Lutam pelos mesmos ideais, pela transformação dos valores da sociedade.

Resh: O mistério da autonomia de cada ser vivente. Princípio do intelectível, da deliberação, da opinião, da decisão; a vida como sucessão das formas e os atos como sucessão das idéias. 

O pássaro <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/05/05/ba/">Bá</a>, com cabeça humana. Representa a alma humana transitando de uma vida a outra. Ele segura uma vela, que representa o ar, o sopro e o bastão, Uas, que precisará para o renascimento. <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/05/05/ba/">Bá</a> representa a personalidade.

Resh: O mistério da autonomia de cada ser vivente. Princípio do intelectível, da deliberação, da opinião, da decisão; a vida como sucessão das formas e os atos como sucessão das ideias. 

O pássaro Bá, com cabeça humana, representa a alma humana transitando de uma vida a outra. Ele segura uma vela, que representa o ar, o sopro, e o bastão, Uas, que precisará para o renascimento. Bá representa a personalidade.

Uma pira, uma pequena lareira, com um recipiente onde os egípcios derretiam os bálsamos na preparação da múmia. É o símbolo da preparação de um novo ser.

Nesta cena, está representado o final do ritual de mumificação com o desprendimento do Bá. A múmia é o símbolo da reencarnação. Ela representa a conclusão de um processo e o início de uma nova vida.
A figura desta carta vem do livro funerário do túmulo do Escriba Ani. Os egípcios costumavam pôr junto a múmia o que é chamado de “Livro dos Mortos”, que são instruções, rimas e feitiços que ajudariam a guiar a alma do falecido a “sair das trevas da tumba ou retornar do além para a luz do sol, ou então impedir que ele fosse privado de inteira liberdade de ação após a morte”.
Nesta carta é interessante associar as divisões vistas no corpo da múmia com os pedaços do corpo de Osíris, a primeira múmia nos mitos egípcios.
No mito de Osíris, seu corpo foi esquartejado por seu inimigo, Seth. Os pedaços do corpo foram espalhados ao longo do Nilo. A esposa de Osíris, Ísis, foi em uma longa jornada à procura dos pedaços de seu marido e encontrou quase todos, com exceção do pênis, que foi devorado pelos peixes. Então, Ísis esculpiu uma moldura para substituí-lo. Os pedaços foram então emendados e embalsamados com a ajuda e a magia de Toth, Hórus e Anúbis. Osíris então pôde renascer e tomar seu lugar como Deus do Submundo. 
Na carta 20, esse mito representa a síntese interna que ocorre nesse momento na vida do consulente, que vem se preparando, se formando, unindo toda sua aprendizagem para uma transformação.

Shin: O mistério do que opera as transformações. O principio do Verbo em sua tríplice função de poder criador, renovador e conservador, a matriz cosmogônica em irradiação, a faculdade pela qual é possível, ser touro, leão, águia e homem. 

O símbolo da serpente envolvendo o disco solar, símbolo do deus sol, <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/02/10/amon/">Rá</a>. A serpente Apópis, que representava as trevas (a escuridão) e a tempestade, contra quem <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/02/10/amon/">Rá</a> combatia todos os dias, na sua viagem no céu, saindo sempre vitorioso. Às vezes a luta era incerta e tinha-se então o eclipse solar. O eclipse representa um marco da mudança de fase.

Shin: O mistério do que opera as transformações. O princípio do Verbo em sua tríplice função de poder criador, renovador e conservador, a matriz cosmogônica em irradiação, a faculdade pela qual é possível ser touro, leão, águia e homem. 

O símbolo da serpente envolvendo o disco solar, símbolo do deus sol, Rá. A serpente Apópis, que representa as trevas (a escuridão) e a tempestade, contra quem Rá combatia todos os dias na sua viagem no céu, saindo sempre vitorioso. Às vezes, a luta era incerta e tinha-se então o eclipse solar. O eclipse representa um marco da mudança de fase.

Recipientes que representam os quatro elementos da natureza: água, fogo, ar e terra. Significam a integração de todas as partes, a união.

Ani formado &#8211; tocando a harpa que fala a linguagem dos Deuses. Ele está em plena harmonia com o universo. Está acima da colina Primordial, numa posição da Deusa Maat, mostrando a evolução.
Na parte superior, estão quatro estatuetas. Esta carta se refere ao número 4 no plano material e no plano mental. Acima da colina primordial, a harpista contempla os quatro elementos necessários para a evolução do indivíduo.
Esses quatro elementos podem ser vistos como as quatro tarefas descritas pelos quatro naipes do baralho, começando com paus, que fala da tarefa de adquirir estrutura de sustento; seguido por copas, conquistar um espaço na sociedade; espadas, realizar sua missão, fazer justiça a si mesmo; e ouros, aprender a manejar sua sabedoria e energia. Também representam os quatro instrumentos da consciência: A Percepção, a Sensação (ou Emoções), o Pensamento e a Intuição (como a capacidade de integrarmos os fatos numa perspectiva temporal).

Thaw: O mistério da lei que compreende todas as leis. O princípio da luz que vivifica, o calor vivente, a transmigração da alma através de infinitas experiências, o conhecimento como expoente de todas as realidades.

A eclipse, representando a mudança de fase, do escuro para o claro, da absência à presença de luz, do desconhecido para o conhecido, do caos representado pelo deus Seth para a ordem representada pela restauração do sol durante o eclipse pela magia de deus <a href="https://eloaelo.com/mitoegip/2016/03/20/thot/">Toth.</a>

A eclipse representando a mudança de fase, do escuro para o claro; da ausência à presença de luz; do desconhecido para o conhecido; do caos, representado pelo deus Seth, para a ordem, representada pela restauração do sol durante o eclipse pela magia de deus Thoth.

Os planos se unem em torno da figura central. Do plano material, emerge o Crocodilo, símbolo das forças subterrâneas dominadas. O Crocodilo reúne toda a matéria prima a ser aperfeiçoada. Representa a conquista do Trabalho de Espadas, a realização dos objetivos cármicos, da transformação dos dons em capacidades. E, através delas, o exercício do Dharma. O barco também simboliza a mudança de fase, a transformação, sendo que na mitologia egípcia o barco era o veículo que levava o sol em sua jornada pelo céu.

Ani, o personagem principal do livro dos Mortos, saindo triunfante da Casa da Luz, tendo realizado o ritual de Iniciação dos sacerdotes, carregando ao seu redor suas conquistas &#8211; a pele de leopardo, o cajado (Uas), a chave ansata e o crocodilo.
Ele está envolto com a pele de leopardo, vestimenta própria dos sacerdotes, simbolizando a conquista do status elevado. Também vestida no fim do ritual &#8220;abertura da boca&#8221;, indicando que Bá (alma do morto) está livre do corpo e pode sobreviver (respirar, comer e beber no submundo). Representa a realização do Trabalho de Copas: a implantação do jogo de personagens necessários para a manifestação dos dons desenvolvidos no setênio dentro do ambiente social.
Na mão esquerda, o Cajado, mostrando que ele tem seu rebanho e sua plantação, resultado do Trabalho de Paus, representando que ele conquistou as estruturas básicas no ciclo passado. 
Já na mão direita, a Chave da Sabedoria (A cruz Ansata), mostrando que ele aprendeu tudo o que deveria aprender neste setênio, o resultado do Trabalho de Ouros, a consciência e o uso dos conhecimentos.

Arcanos Maiores

A cada sete anos passamos por todas as cartas do tarot, através dos Arcanos Maiores organizamos os passos mais complexos da nossa participação no Universo.